Da Assessoria
O Instituto de Memória do Poder Legislativo fará a primeira exposição de árvores
bonsais da Casa a partir das 16h de segunda-feira (08), no saguão principal. O evento
seguirá até o fim da tarde de sexta-feira (12), e nele, serão expostas 20 árvores
frutíferas e ornamentais, algumas, com mais de 20 anos. O bonsaísta e expositor,
Diogo Ormond, explica que bonsai é um ideograma japonês, que significa árvore
plantada em vaso ou bandeja.
A técnica japonesa é milenar e estabelece que, para ser um bonsai, a árvore
deve ter várias características, entre elas, a de ter o tamanho entre 3 centímetros
e 1 metro e 20 de altura. “O que caracteriza um bonsai é o tamanho, a estrutura,
a beleza, as formas, entre outros elementos. Mas, para ficar mais simples,
devemos saber que um bonsai não é uma muda de árvore, mas, uma árvore
miniatura que deve evidenciar a estrutura, o porte e outras características de
uma árvore similar, em tamanho normal, da mesma idade”, explica.
A superintendente do Instituto Memória, Ísis Catarina Brandão, informa que
uma das intenções de trazer a exposição para a AL é a de divulgar a existência
da técnica e da produção local, além de mostrar um trabalho diferente e atraente
para o cidadão. Ela lembra que o cultivo das árvores é feito como terapia por muitas pessoas.
Na exposição serão encontradas mudas de acerolas, cerejeira do Rio Grande
do Sul, limoeiro, primavera, ulmus, entre outras. “O que os visitantes poderão
ver são árvores bonitas, com 20 centímetros de tronco e com 30 a 70 centímetros
de altura. Elas não parecem em nada com as que são vendidas em mercados.
Uma das que vou levar foi feita na técnica yamadore, que consiste em tirar a
planta adulta e grande do lugar original e replantá-la num vaso. A acerola na
qual apliquei o processo tinha seis metros de altura e hoje, tem 80 centímetros”.
As árvores são uma ótima opção para pessoas vivem em apartamentos ou em locais
que não tem quintal. “Uso o cultivo como terapia. Em minha casa tenho mais de 20 bonsais
e quando chego da rua e os vejo, minha energia muda. É uma forma de contato com a
natureza que me deixa feliz e com uma casa bem ornamentada”, conta a jornalista
Tânia Ohana, que auxilia na exposição.
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